Olavo Setubal


OLAVO SETUBAL formou-se em engenharia pela Politécnica da USP. Seu primeiro empreendimento foi a Artefatos Deca, aberta em 1943. Tendo se dedicado aos estudos da contabilidade, usou-a como alicerce dos empreendimentos que assumiu: a Duratex, o Moinho São Paulo e, em 1959, o Banco Federal de Crédito (embrião do Banco Itaú). No banco, Olavo Setubal instituiu mudanças administrativas em larga escala e iniciou sua expansão por meio de fusões e incorporações.


Em 1975, afasta-se da diretoria do banco para assumir a prefeitura de São Paulo até 1979. Sua gestão foi marcada pela revitalização da cidade e ênfase no trânsito de cidadãos pelos espaços públicos. Olavo Setubal também foi Ministro das Relações Exteriores nos anos de 1985 e 1986. Retornou ao banco na década de 1980 e ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administração do Itaú até seu falecimento em 2008.

Alfredo Egydio
de Souza Aranha


ALFREDO EGYDIO DE SOUZA ARANHA formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Foi promotor público, deputado estadual por três mandatos e também foi diretor da Caixa Econômica Federal no final da década de 1930.


Grande empreendedor, Alfredo Egydio atuou na indústria têxtil, com a Fiação Tecelagem São Paulo, manteve o jornal A Razão, até assumir a Companhia Ítalo-brasileira de Seguros Gerais, embrião da Itaú Seguros. Em 1945, fundava o Banco Central de Crédito, que se destacou no cenário nacional pela austeridade na condução dos negócios bancários. Alfredo Egydio, que estivera à frente do banco desde sua fundação, em 1959 afasta-se da instituição, deixando-a nas mãos de Olavo Setubal e Eudoro Villela.

Walther Moreira Salles


WALTHER MOREIRA SALLES começou nos negócios, ainda estudante de direito, ao tornar-se sócio do pai na Casa Moreira Salles, em 1933. O estabelecimento mais tarde se tornaria a Casa Bancária Moreira Salles, embrião do Unibanco.


Walther Moreira Salles ocupou diversos cargos em sua carreira pública, entre os quais foi embaixador do Brasil em Washington em duas ocasiões (de 1952 a 1953 e de 1959 a 1961), e Ministro da Fazenda (de 1961 a 1962). O Embaixador também empreendeu negócios que formaram o Grupo Moreira Salles, envolvendo, alem do mercado financeiro, os setores energético, siderúrgico e químico.

Eudoro Villela


EUDORO VILLELA formou-se em medicina em 1928 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dedicou-se a pesquisas do diagnóstico do câncer, tendo atuado na Fundação Oswaldo Cruz e na Fundação Curie. Sua atividade como empresário tem início nos anos 1950, com seus estudos para a fabricação de chapas de fibra de madeira com o eucalipto brasileiro, empreendimento que se tornaria a Duratex S.A. Foi para o Banco Federal de Crédito em 1948, onde seria diretor-presidente de 1961 a 1975. Deu início à modernização administrativa do banco e incentivou fusões e incorporações que propiciaram sua expansão. Eudoro Villela foi grande fomentador das inovações tecnológicas que modernizaram as operações bancárias do Itaú.

Fernão Bracher


FERNÃO BRACHER é formado pela faculdade de direito do largo de São Francisco, com especialização na Alemanha. Optou pela atividade bancária, com passagens pelo Banco da Bahia, Grupo Atlântica-Boavista de Seguros, Bradesco, até entrar para o Banco Central do Brasil, assumindo a presidência da instituição entre 1985 e 1987. Em 1988, abriu o BBA Creditanstalt, que fundiu-se ao Itaú em 2002, formando o maior de atacado do país, o Itaú BBA.

João Moreira Salles


JOÃO MOREIRA SALLES formou-se em contabilidade em 1908. Desde muito cedo dedicou-se a empreendimentos comerciais voltados para o negócio do café, até que em 1919 fundou, em Poços de Caldas, a Casa Moreira Salles. Esse estabelecimento, que em 1924 receberia a carta patente do governo federal tornando oficial seu funcionamento como seção bancária, foi promovido em 1931 a Casa Bancária. Por conta dos negócios cafeeiros, João Moreira Salles muda-se para Santos em 1924, dedicando-se cada vez mais à sua Casa Comissária. Nos anos de 1945 e 1946, exerceu a presidência da prestigiosa Associação Comercial de Santos

Maria de Lourdes Villela


MILÚ VILLELA é psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Destacou-se como empresária e filantropa. Foi a idealizadora da Associação Comunitária Despertar, projeto profissionalizante de inclusão social para jovens carentes da periferia de São Paulo.


Assumiu a direção do Instituto Itaú Cultural em 2001. Possuía notável formação para o cargo, uma vez que desde 1995 respondia pela presidência do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), onde desenvolveu gestão inovadora e competente. Em quase uma década à frente do IIC, imprimiu sua marca com a renovação das atividades, temáticas e práticas.

Pedro Moreira Salles


PEDRO MOREIRA SALLES formou-se em economia e história pela Universidade da Califórnia e é mestre em relações internacionais pela Universidade de Yale.


Ingressou no Unibanco, em 1989, como membro do Conselho cuja presidência assumiu em 1998. Já em 1991, tornou-se vice-presidente do Unibanco. Neste cargo conduziu a extensa negociação que culminou com a aquisição do Banco Nacional em 1995. Foi nomeado presidente executivo do Unibanco em 2004, imprimindo importante reestruturação à companhia.


Com a fusão de 2008, assumiu a presidência do Conselho de Administração do Itaú Unibanco.

Ricardo Marino


RICARDO VILLELA MARINO formou-se em engenharia mecânica pela Politécnica da Universidade de São Paulo. É mestre em administração de empresas pela Sloan School of Management do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge.


Foi para o Itaú após trabalhar no Garantia e no Goldman Sachs. Atuou inicialmente na área de cartões e na tesouraria do Itaú e, no momento da fusão entre Itaú e Unibanco, respondia pela área de Gestão de Pessoas. Hoje é vice-presidente do Itaú Unibanco para a América Latina.

Roberto Setubal


ROBERTO SETUBAL formou-se em Engenharia de Produção na Politécnica da USP e é mestre em Engenharia pela Universidade de Stanford.


Passou por várias áreas no Banco Itaú, até tornar-se presidente em 1994. No mesmo ano, com a chegada do Plano Real, capitaneou o processo de reestruturação da atividade bancária para adaptação à estabilidade da moeda.


Ainda no Itaú, propôs a mudança da cor na marca, substituindo o preto pelo azul; incrementou a expansão para o exterior com chegada do banco à Argentina e esteve à frente das aquisições de bancos estaduais postos a leilão pelo governo.


Em 2008, com a fusão ocorrida entre Itaú e Unibanco, tornou-se presidente da nova instituição.

Candido Bracher


CANDIDO BRACHER formou-se em ciências sociais pela Universidade de São Paulo e em administração de empresas pela FGV. Foi diretor da Bahia Corretora e gerente do Banco da Bahia Investimentos, diretor e vice-presidente executivo do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Badesp), diretor do Banco Itamarati. Em 1988, participou da fundação do BBA Creditanstalt do qual se tornou diretor. Em 2003, assumia a vice-presidência do já Banco Itaú BBA, chegando à presidência da instituição em 2005.